21 de julho de 2013

O Papai Chegou!

Depois que a gente se depara com o outro e se permite a compreensão da alteridade, alguma coisa muda aqui dentro - e não há como ser o mesmo. Dividir a vida com o Léo, nesse ano que passou, me trouxe muitos sentimentos bons e dentre eles a admiração pela torcida xavante. Ontem, essa admiração cresceu, mas não porque o Brasil de Pelotas foi campeão da divisão de acesso e está agora no grupo de elite do futebol gaúcho, mas porque a torcida que invadiu o campo depois da vitória respeitou o adversário e abraçou com carinho os jogadores do São Paulo que temiam ali qualquer tipo de humilhação. Estufei o peito quando a repórter de campo da TVCOM corrigiu os comentaristas que davam conta de criticar o avanço imediato da torcida sobre o campo do Bento Freitas: "só pra destacar, Gustavo, que esses torcedores estão abraçando também os jogadores do São Paulo, num ato de respeito". A gente desacreditou na humanidade neh?! Costumamos rotular qualquer manifestação de glória no esporte como um fanatismo violento. Mas a torcida xavante mostrou ser diferente - exaltou a persistência de quem torce por tradição, de quem respeita a história, de quem acredita na força do coletivo. Nem preciso dizer que agora me soam muito mais comoventes os relatos daquele ano de 2009. Entendo a dor do pelotense em perder nenhum parente, nenhum amigo pessoal e, ainda assim, sentir o luto arder no peito - porque a torcida xavante é uma família, unida na alegria e na tristeza. Então fica aqui um PARABÉNS bem grandão para os meus vizinhos de arquibancada, e um MUITO OBRIGADA, Léo, Raquel, Gabriel, Rogério, Carlinhos, Cascudo ... por essa lição de respeito e amor.


4 de julho de 2013

Meu vício tardio

Até o mês de maio desse ano, eu não sabia o que era ter TV a cabo em casa. Pois bem, justo nesse período de intensa produção acadêmica, conseguimos uma promoção bem amiga, e agora a Sky é toda nossa!
Nos idos da faculdade, com a Net "emprestada" dos apartamentos vizinhos, eu formei uma preferência por programas de decoração e beleza. adorava People&Arts, GNT, e Discovery H&H, e nunca me liguei em seriados da Net. Acontece que agora, com filho adolescente em casa, descobri o prazer de assistir Friends (reprisado pela Warner ao meio dia e à tardinha).
E foi assim mesmo, por dica do meu filho, que cheguei até esses seis aí. No início desconfiei, parecia lembrar os filmes bobinhos da Jennifer Aniston, mas bastou assistir dois capítulos, por insistência do Gui, e me rendi completamente. Os personagens representam a amizade que sonhamos viver quando entramos na faculdade, lembram crises que todos tivemos e ainda temos vez em quando - por causa do amor, do trabalho, das cobranças sociais -, e acima de tudo fazem isso num ritmo de dar inveja a qualquer Sai de Baixo, Grande Família ou Pé na Cova. Nem preciso dizer que Friends se tornou meu seriado favorito (mais que Punky ou Barrados no Baile) e meu sonho de consumo agora é aquele Box com todas as temporadas. #ficaadica!