28 de junho de 2010

. Caro Mojo .

Depois do dia 24, minhas certezas se foram.
Voltei a ter dúvidas [várias]:
Ando oscilando entre Doors e Stones.
Entre o doutorado e um mês na Inglaterra.
Entre artigos e pesquisas para uma outra tattoo.
Entre roupas novas ou coisas retrôs da Internet.
Entre a ansiedade em decidir tudo isso de vez,
E a alegria de continuar pensando.
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Eu morri aos 27 [e voltei à vida, beibe!]

17 de junho de 2010

. mr. izavo .

Nada está no lugar.
Alias, nem sei mais qual é o lugar de cada coisa por aqui.
Eu me sinto como uma ninfa, entre a larva e a borboleta.
E não tem nada pior nesse mundo que a indiferença,
[que o não-ser, que o não-sentir].
Tenho tido dias de vegetação.
E nem a raiva explode mais em mim,
Porque minhas dores terminaram com o mês de maio.
E tu sabe neh?! A dor move o homem – tanto quanto o desejo.
Agora, se quiserem espiar meus tropeços
[ou achar graça no niilismo do meu universo],
Eu deixo estar [e até agradeço].
Quem sabe assim me seguro em algum riso.
E tomo a voz que ouço como vetor para o caminho de volta.
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Semana que vem devem me convidar pra alguma festa pobre.
E eu vou voltar a me divertir!

10 de junho de 2010

. do meu inferno astral .

Acabei de decidir que aquela coisa toda de inferno astral não passa de uma oportunidade forçada para a renovação. Nos 52 dias que antecederam meu niver ano passado, bati o carro, roubaram minha carteira e eu estava sem namorado. Nos 52 dias que estão antecedendo meu niver deste ano, eu bati o carro, roubaram minhas roupas do varal e eu continuo sem namorado. Tudo bem, comprei roupas novas e meu carro foi espelhado. Coisas vão, coisas vem - e as vezes voltam melhor!
Namorado?! Ah, resolvi repensar essa coisa toda de amor. Eu já não tenho a urgência do elogio, me conheço o suficiente pra não ter que me enxergar nos olhos do outro, e assim nem tudo o que vier é lucro. Estou deixando a vida rolar, com as minhas efemeridades, com planos que se modificam à minha vontade, com festas que faço dentro e fora de mim. Na verdade, quando a gente se conhece e sabe o que quer, o inferno astral não passa de um momento para repensar a vida. E é sempre melhor aproveitá-lo.

6 de junho de 2010

. retrô-colagem para o dia dos namorados .

O post de um blog amigo estava indicando presentinhos para o Dia dos Namorados. Eu não tenho namorado, mas como algum dia isso me teria sido útil, resolvi entrar no clima. E como [dizem] a gente sempre presenteia com aquilo que gostaria de ganhar, a minha dica é enquadrar a colagem reproduzida na página 72 da Bravo deste mês. Segue aí uma parte dela.


A colagem, da artista paulistana Leda Catunda, foi inspirada em Noel Rosa e é intitulada Rio Rosa. Em Frederico, por R$26,00 você teria o quadro pronto e o resto da Bravo pra se deliciar [sozinho ou acompanhado] pelo resto do mês. Muito melhor que aqueles bolinhos bonitinhos que custam R$30,00 e são enviados pelo correio [nunca vi um bolo macio e gostoso chegar com o carteiro].

4 de junho de 2010

. das coisas antigas .

Meu aniversário está chegando e uma amiga disse que vai me dar uma tábua de cozinha, daquelas floreadas, do tempo da vovó. Eu amei! E isso despertou em mim a vontade louca de começar mais uma bagunça retrô por aqui, e sair sem rumo catando tudo o que for vintage pra trazer pra casa. E olha que isso combina muito com época de niver [o tempo dos RES: reflexão, renovação, reforma].
Numa noite de navegadas e afins encontrei algumas coisinhas que muito me agradaram. A primeira delas são estas mesinhas e estantes de engradados. Coisa fácil de fazer, difícil é encontrar um destes por aqui.

Já imaginei uma mesa destas cheia de garrafinhas e embalagens antigas. Aliás, todo tipo de embalagem vintage me encanta, muito!

Se vocês esbarrarem nessas belezuras algum dia, por favor, não esqueçam desta pobre saudosista chegada numa coisinha retrô. Ah, e não podia deixar de postar alguma coisa muito especial pra galera que viveu a infância nos 80's.

Eu juro que trocaria todos os presentes de aniversário dos próximos 5 anos por uma destas coleções de lancheiras [a não ser que o presente fosse um móvel - qualquer móvel - com pé palito, porque o mobiliário dos 50's é o que há!].